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[RP Passado] Selamento/História do Shichibi

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Mensagem por Setsuka Ter Jan 19, 2010 6:30 pm

País da Neve – Muitos anos antes da acção actual

Nota – Sendo que não vi especificado no fórum como era o jutsu de selamento, não sei se isto está correcto.


Diz-se que a história do mundo shinobi é construída ao redor de lendas e mitos, sendo que não haveria uma lenda maior do que aquela de Juubi, um grandioso monstro com dez caudas, com poderes e chakra com níveis ilimitados. Juubi era o primeiro Bijuu e seria ao dividir o poder deste, que os nove Bijuus actuais se formariam, assim como a Lua, que aparentemente era feita do chakra deste. Mas como isso aconteceu? As histórias e informações acerca deste momento, eram, na sua maioria, desconhecidas ou falsas, mas a versão mais credível, era que o grande Eremita dos Seis Caminhos, criador dos primeiros jutsus, o teria selado dentro de si e dividido o seu poder em 9 partes, sendo que o restante chakra foi expelido para fora da terra criando então a Lua.
Contudo, esta lenda nunca foi comprovada e muitos afirmam ser apenas a invenção de algum louco, que criou esta história insana de modo a explicar como tinham aparecido os Bijuus, porque esses sim eram verdadeiros e ninguém poderia negar a sua existência, visto terem causado muita destruição ao mundo shinobi, pelo menos até serem selados em seres humanos, também conhecidos por Jinchuriken. Poderia perder-se imenso tempo a falar de cada uma destas criaturas, porém, a única que interessa para esta história é a Shichibi, o Bijuu das Sete Caudas, cujo Jinchuriken atingirá, ao longo dos tempos, um estatuto quase tão lendário como o próprio Juubi.


Há muitos anos, quando todos os bijuus ainda andavam soltos pelo mundo shinobi, Shichibi, o temeroso Sete Caudas, cujo aspecto era semelhante a um gigantesco besouro, tinha ido parar ao País da Neve, aquele que era, sem dúvida o país mais gelado de todo o mundo shinobi. Se Shichibi fosse apenas um insecto normal, dificilmente teria sobrevivido áquelas temperaturas tão agrestes, porém, sendo um monstro com enormes quantidades de chakra, tinha conseguido ignorar por completo o frio, dirigindo-se então á capital do país com o simples intuito de causar o Caos e o Medo naquela terra governada por uma família real snobe.
Porém, Shichibi desconhecia que até naquelas terras de ninguém, existiam grandes shinobis, entre eles, Genshi Mitsurugi, um homem que dizia-se viver á mais de um século e que tinha viajado por todo o mundo aprendendo nessa viagem a arte do Fuuinjutsu.
As esperanças da sobrevivência do País da Neve estavam então nas mãos desse homem, que acompanhado por grande parte dos ninjas da vila da Neve partiu em direcção ao mal fadado Bijuu. Tentativas frustradas de o derrotarem com jutsus vulgares causaram a morte de muitos dos combatentes e então Mitsurugi viu-se perante uma decisão difícil: não havendo nenhum objecto com resistência suficiente para se selar neste o Shichibi, Mitsurugi teria que sacrificar alguém, selando neste o monstro e condenando-o a uma vida diferente das dos restantes mortais. Mas quem seria o portador do Bijuu? Deveria ser alguém jovem, pois assim teria a capacidade de se adaptar á criatura dentro de si desde cedo. Porém não podia escolher uma criança qualquer. Muitas das crianças daquele país eram fracas e jamais teriam a hipótese de se tornarem bons ninjas. Uma realidade cruel assolou então a mente de Mitsurugi. Naquela vila, existia apenas uma criança com capacidades para tolerar um bijuu e essa criança era a sua filha recém-nascida. Afinal, ela era das únicas que conseguiria manipular a sua longevidade e possuía também uma bloodline forte, que lhe permitiria que se defendesse das pessoas que iriam tentar magoá-la por esta ter um demónio dentro de si. Aliás, a criança podendo mudar o seu aspecto, poderia nem vir a sofrer de discriminação por causa do Shichibi. Bastaria ocultar os seus poderes.
Decidido, Mitsurugi mandou um dos poucos sobreviventes ir buscar a sua esposa e a criança, sendo que estas vieram rapidamente. A mulher de Mitsurugi contestou a decisão do marido, porém acabou por ceder, aceitando que a sua criança seria a salvação dos restantes e pousando a pequena menina no solo, ajudou Mitsurugi a desenhar os selos e inscrições necessárias ao redor da criança. Não é certo o que aconteceu depois, mas sabe-se que todo o país da neve foi iluminado por uma forte luz verde e que quando essa luz desapareceu, não havia mais vestígios de Shichibi, mas, tanto Mitsurugi como a sua mulher jaziam mortos no chão coberto de neve, enquanto que a bebé chorava a alto e bom som, uma pequena marca de um selo no seu ventre, marca essa que seria a prova do sacrifício dos Genshi e da pequena. Antes que alguém pudesse perceber que aquela criança tinha agora um demónio dentro de si, um dos poucos sobreviventes, amigo de Mitsurugi, pegou na trouxa com a menina e correu dali para fora, entregando-a á avó materna que de imediato sussurrou um novo nome para o rebento: Lilith, que significava literalmente, demónio feminino da noite.
Ninguém soube, para além da velha avó e do homem que resgatara a criança do local do selamento, que Lilith tinha selado nela o Besouro das Sete Caudas, sendo que todos se acreditaram na mentira rapidamente criada pelos donos da verdade: Mitsurugi e a sua esposa haviam sacrificado a sua vida matando Shichibi pelo caminho.
Nunca poderiam saber que Lilith tinha aquela criatura dentro dela. Isso seria uma desgraça para o nome da família e para a própria criança, sendo que de preferência, esta também jamais saberia a verdade acerca de Shichibi.
Isto facilitou imenso a vida da criança, que foi amada pela vila por ser filha dos heróis, sendo relativamente feliz, embora ficasse com a sensação de que a sua avó por vezes tinha medo dela.
Mas Shichibi não estava morto e um dia, quando a criança já tinha uns 5 anos, o monstro começou a comunicar com esta, contando-lhe a verdade sobre os seus poderes e dizendo que iria ajudá-la a tornar-se uma shinobi eximia. Lilith, criança inocente, acreditou-se que Shichibi queria apenas o melhor para ela, sendo uma espécie de figura paternal e lentamente começou a confiar mais neste, embora soubesse que naquela criatura só havia Trevas, embora isso não mudasse nada. O mundo estava dividido pela Luz e pela Escuridão e ela estava condenada a viver com aquele monstro como se fossem um, logo teriam que se ajudar mutuamente para ambos poderem viver.
Lilith sabia que nunca controlaria Shichibi, mas Shichibi sabia que a jovem Genshi era a hospedeira perfeita. Afinal, ela não era afectada pela velhice e se ele conseguisse protegê-la de ataques mortais, nenhum deles morreria e Shichibi poderia continuar o seu caminho sem o perigo de ser selado em alguém fraco. Além disso, ser humano tinha as suas vantagens, o que fazia daquela aliança algo perfeito para o Bijuu e para a Jinchuriken. Ele só teria que a manipular para o lado das trevas, enquanto que ela só precisava de poder para não deixá-lo dominá-la. Sim, isto era uma dupla desconfiada e manipuladora, contudo era também uma dupla invencível.
Então, com a coordenação de Shichibi a jovem começaria a usar não só os seus poderes como também alguns dos deles. O céu seria o limite e ninguém podia parar aqueles dois, que no fundo, foram tornando-se apenas um.
O domínio dos poderes de Shichibi nem sempre se revelou ser fácil, pois era preciso um conjunto de factores para soltar a energia do bijuu, fazendo aparecer as suas caudas. Esses factores variavam, mas geralmente envolviam ou uma luta pela sobrevivência ou um ataque de ódio e raiva que causasse um descontrole emocional, que por sua vez, faria com que Lilith se tornasse um ser mais irracional, controlado mais por Shichibi do que pela sua mente.
A sua primeira cauda havia aparecido bem cedo, com cerca de 7 anos, quando ela tinha decidido escapulir-se do país da neve em busca de shinobis mais talentosos que pudessem ensiná-la, visto não confiar apenas na sabedoria de Shichibi. Pelo caminho, havia sido atacada na fronteira por um grupo de adolescentes pobres, que tentavam assaltar as pessoas com aspecto mais fraco, como era o caso dela, uma criança. Tudo acontecera muito rápido: ela recusara-se a dar-lhes as suas coisas e eles, de imediato, começaram a espancá-la, atirando-a ao chão e enchendo o seu pequeno corpo com pontapés tão fortes, que depressa sangue lhe jorrava da boca, o que denunciava que alguma costela partida havia danificado um órgão interno. As dores eram excruciantes e depressa a menina sentiu-se a desvanecer…iria desmaiar, ou pior…iria morrer. A voz de Shichibi gritava na sua mente para esta sobreviver, mas ela não tinha hipóteses. Eles estavam em maior número e ela pouco ou nada sabia fazer. Foi então que Shichibi interveio, soltando a sua energia e fazendo com que ondas de chakra verde rodeassem a criança, formando uma espécie de cauda e curando alguns dos ferimentos mais superficiais. Os miúdos, assustados, fugiram logo dali para fora e Lilith conseguiu mover-se até uma aldeia, deixando Shichibi voltar a ocultar-se, até cair no solo, esperando ser encontrada. Acordou cerca de 3 dias depois, na cabana de uma velhota a quem agradeceu. Porém, ela não ficaria por ali.
A segunda cauda apareceu pouco depois, quando Lilith achara alguém que na opinião dela, poderia ser um bom sensei. Tratava-se de um Jounin de Kiri, cujo nome era Kenzo e que era versado em todas as artes ninjas. Contudo, ele não levou a sério o pedido da Genshi em ser treinada por ele, sendo que a obrigou a provar o seu valor. Mais uma vez, a pequena, pouco ou nada soube fazer, porém, pediu com todas as forças a Shichibi que a ajudasse e este consentiu liberando a primeira cauda. Porém, isso não bastava para impressionar Kenzo, que já conhecera um Jinchuriken anteriormente. Por isso mesmo, Kenzo continuou a ridicularizar Lilith, fazendo esta ter um ataque de raiva, fazendo aparecer uma segunda “cauda”. Isto não intimidou Kenzo, mas quando este reparou que a cauda, afinal era uma asa, ficou intrigado o suficiente a ponto de dar a Lilith uma oportunidade: seria sua pupila por uma semana e se nessa semana revelasse talento, poderia ficar. Ao primeiro a kunoichi teve algumas dificuldades e Kenzo esteve prestes a mandá-la embora. Perante essa perspectiva Lilith resolveu usar a sua bloodline, fazendo um grande pedaço de solo explodir ao lado de Kenzo. Aquilo era algo que até então nunca tinha feito, devido ao preconceito existente pelas Kekkei Gekkai, mas sabia que aquilo iria suscitar o interesse de Kenzo, o que se verificou, pois este inseriu-a numa das suas equipas de Genins, mesmo ela nunca tendo frequentado uma academia.
Depressa a jovem foi tornando-se versada nas artes ninjas, controlando eficazmente os elementos Suiton e Raiton, sendo que mais tarde aprenderia também Katon. Para além disso, também era boa utilizadora de Genjutsu e Taijutsu e estava a aprender medicina, sendo que tudo isto começou a suscitar a inveja de Koori Ayako, uma rapariga da sua equipa que até á sua chegada era a melhor pupila de Kenzo. Esta inveja culminou quando a equipa foi prestar o exame Chuunin (tinha a kunoichi 9 anos) a Konoha e Kenzo decidiu que Lilith seria a melhor a comandar a equipa na 2ª fase. Contudo Ayako controlou a sua raiva até á 3ª fase, onde estas, por sorteio, calharam como adversárias nas meias finais. Lilith depressa conseguiu vencer a sua invejosa colega e conseguiu mesmo chegar ás finais, mas antes de ir para o seu combate final, foi emboscada não só por Ayako, mas também por Kaguya Kyno, um rapaz que Lilith achava seu amigo, mas que contudo era facilmente manipulável. Ver o miúdo que ela vira quase como um irmão voltar-se contra si, deixou a kunoichi extremamente enfurecida, sendo que esta tentou atacar ambos sem qualquer tipo de remorsos. A sua raiva tornava-a inconsciente, sendo que a sua falta de concentração e consideração pelos seus adversários fê-la ser descuidada, permitindo a Kyno, aprendiz em fuuinjutsu, colar uma tag nas costas da kunoichi que selou o seu chakra. Por um longo tempo, a Genshi continuou a lutar, usando exclusivamente o combate corpo a corpo, mas estava ficando cansada e não era propriamente fácil vencer ataques elementais com golpes físicos, antes pelo contrário. Por isso focou-se em tentar concentrar o seu chakra na zona onde havia sido colada a tag, tentando destruir o seu poder, sendo que só o conseguiu quando pediu ajuda a Shichibi, que soltou o seu chakra, rompendo assim o fuuin. Porém, devido á raiva acumulada da kunoichi, esta já não tinha apenas uma cauda e uma asa, mas sim uma cauda e duas asas, o que a permitiu voar levemente e lançar um poderoso Raiton sobre os seus colegas, que assustados pelo que viam (visto estes desconhecerem que ela era uma Jinchuriken), mal se moveram, sendo atingidos pelo golpe e caindo inconscientes. Lilith sabia que a sua estadia com Kenzo estava comprometida depois disto, mas mesmo assim foi ter com o seu sensei e explicou-lhe o ocorrido. Este apenas acenou com a cabeça, antes de lhe dizer para partir naquela noite. A jovem fez o prometido, mas para seu espanto Kenzo estava á espera dela no portão. Aparentemente havia comunicado a Kiri que dois dos seus alunos haviam sido atacados por uma entidade estranha e que ele e a sua pupila wanderer iriam em busca do culpado. Mas isso não sossegou Lilith…afinal Ayako e Kyno sabiam que ela era a culpada. A Genshi disse isso ao sensei, mas este apenas levou o seu dedo indicador aos lábios da criança, que percebeu de imediato que não devia fazer perguntas. Até porque algo lhe dizia que não ia querer saber as respostas.
Apesar disto, a verdade acabava sempre por vir ao de cima e Lilith acabou por descobrir mais tarde que Kenzo havia assassinado Ayako e Kyno de modo a poder treiná-la na mesma, pois estava interessado nos poderes da Genshi. Isto trouxe a desconfiança da kunoichi, que acreditava-se piamente que Kenzo iria tentar livrar-se dela quando os poderes dela já não lhe interessassem, ou pior, que tentaria roubar-lhe os poderes e Shichibi, na sua mente, parecia concordar com ela. Lilith teria que fazer algo, mas era pouco provável que a menina de nível Chuunin fosse capaz de fazer algo contra o seu sensei. Por isso, iria esperar por uma altura em que Kenzo estivesse mais distraído e aí sim o atacaria e tentaria livrar-se dele. O problema é que o experiente ninja dificilmente baixava a sua guarda e durante algum tempo a jovem kunoichi teve que continuar os seus treinos normais porque não conseguia tirar proveito de nenhuma situação. Até que uma noite, Shichibi explicou-lhe mais um dos seus poderes. Graças a ele, Lilith podia usar veneno de diversas formas, incluindo propagando-o pelo ar. Ao ouvir isto, a kunoichi soube como iria derrotar Kenzo e naquela noite quando este estava aparentemente a dormir, Lilith deixou o veneno sair em estado gasoso dos seus poros, propagando-o pelo ar até chegar a Kenzo. Este durante um minuto foi respirando a substância, mas subitamente levantou-se com uma expressão de raiva no rosto e Lilith soube que estava tramada, pois mesmo que o shinobi estivesse mais fraco, continuava a ser bem mais forte que ela. Mas mesmo assim, ela não podia desistir agora. Teria que enfrentá-lo e tentar vencer, por muito difícil que isso fosse. Sabia que sem Shichibi não teria hipóteses e Shichibi sabia que caso ela perdesse morreria, o que seria mau para ele, pois ou seria destruído ou seria selado em Kenzo, o que era pior, pois Shichibi aprendera a desprezar o outro homem. De imediato Lilith entrou no modo 3 caudas, mas Kenzo não pareceu recear, embora a kunoichi pudesse desviar-se mais facilmente de ataques devido ás duas caudas-asa. A luta foi longa, mas Kenzo parecia levar aquilo na brincadeira, embora estivesse bem mais fraco que o normal devido ao veneno. Isso enervava a Genshi, principalmente porque o homem fazia questões de a humilhar, chamando-a fraca. O ódio depressa começou a contaminar a jovem, que atacava cada vez mais com o seu arsenal todo. Era Suitons, Raitons, Genjutsus, murros e pontapés a chover por todo o lado, mas mesmo assim, nada punha o Jounin de Kiri abaixo. A exaustão começava a consumir o seu corpo e a kunoichi acabou por desmaiar, indo parar, na sua mente, a uma espécie de sala, onde numa jaula estava Shichibi. Ao ver a criatura pela primeira vez, Lilith assustou-se, mas o Bijuu depressa a repreendeu por ser uma medrosa e disse que ela teria que controlar melhor os seus poderes. A rapariga começou então a gritar que não era capaz, ao que Shichibi apenas respondeu: Eu sei, por isso é que quem vai controlar isto sou eu.
Por uns momentos a Genshi perdeu grande parte do controlo do seu corpo, mas voltou a re-acordar, desta vez com quatro caudas. Shichibi havia dominado o seu sistema de chakra de modo a ser ele a controlá-lo, porém Kenzo havia desaparecido, deixando apenas gravado numa árvore as palavras: até depois.
Lilith de imediato percebeu que ele esperaria que esta tivesse mais forte para finalmente tentar acabar com ela e as certezas de que ele estava apenas interessado nos seus poderes tornaram-se mais fortes. Agora, Lilith estava novamente sozinha e precisaria de outro alguém que a treinasse, de preferência alguém que depois não fosse tentar matá-la. E assim, a miúda de 11 anos partiu de novo em busca do conhecimento.
O aparecimento da 5ª cauda dera-se vários anos depois, para irritação da kunoichi que durante esse tempo tinha-se limitado a treinar arduamente com diversas pessoas, sem contudo passar por nenhuma situação em que corresse perigo de vida ou em que a sua raiva fosse tanta que ela tivesse um ataque de fúria bijuuesco. Era realmente frustrante querer melhorar e ter uma voz constantemente na sua cabeça a tentar convencê-la a pôr-se em problemas de modo a passar por mais situações de risco.
Durante algum tempo, havia ignorado o não tão sábio conselho de Shichibi, porém, certo dia, viu-se completamente falida e soube que teria de fazer alguns trabalhos ilegais de modo a ganhar o seu sustento. Ao primeiro esses trabalhos consistiam em coisas simples, como ir roubar uma Katana em ouro a um Museu qualquer, ou dar um enxerto de porrada a um tipo que não pagava as suas dívidas. Mas um dia deram-lhe uma missão mais perigosa: o assassinato de um exilado de Kumo. Ao primeiro, quase que recusou, até porque apreciava aqueles que tinham coragem para viverem uma vida como forasteiros, mas o pagamento era alto e Shichibi insistia na sua mente que aquele confronto seria uma boa forma de testar os seus poderes, sendo que isso a fez ceder. Afinal, mais cedo ou mais tarde, enfrentaria Kenzo de novo. A forma como o confronto ocorrera era quase similar aos outros aparecimentos de caudas. A Genshi e o exilado com que esta combatia tinham um nível de poder semelhante, sendo que nenhum era melhor que o outro e o esforço da kunoichi em tentar superar um adversário com o mesmo nível que ela fez com que a 5ª cauda surgisse, ajudando-a a vencer o nukenin. Não era um aparecimento que a salvara da morte, mas ao menos tinha evoluído e preferia progredir numa forma tão simplória quanto esta, do que não progredir coisa alguma.
O aparecimento da 6ª cauda fora em muito semelhante ao da 5ª, a única diferença é que em vez de enfrentar um adversário, a jovem enfrentou dois Jounins que infelizmente tinham um excelente trabalho de equipa. A sua sorte era que naquela altura já era superior áquelas criaturas e a sua resistência sempre fora algo de admirar, pois a combinação que os shinobis faziam de ataques de Suiton, seguindo de Raiton, poderia ser fatal para qualquer pessoa menos forte fisicamente.
Apesar disso, o facto de os Jounins terem superioridade numérica era algo que se fazia sentir facilmente. Por muito boa que ela fosse, duas cabeças geralmente pensavam melhor que uma e ainda por cima aqueles dois pareciam conhecer-se á anos, logo sabiam como compensar as fraquezas um do outro. Por isso, a kunoichi só conseguiu vencê-los quando superou a inteligência destes e deixou o poder de Shichibi fluir pelo seu corpo, expelindo uma grande onda de chakra venenoso e fazendo surgir a sexta cauda/asa, matando assim os oponentes, que asfixiaram no ar terrivelmente tóxico.


Última edição por Lilith em Dom Jan 31, 2010 6:23 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Setsuka Dom Jan 31, 2010 6:24 pm

Adicionado aparecimento da 5ª e 6ª cauda. 7ª cauda por concluir
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